“Every new medium transforms the nature of human thought. In the long run, history is the story of information becoming aware of itself.” - James Gleick (The Information: A History, a Theory, a Flood)
Artigo escrito pelo empreendedor e desenvolvedor de software Joel Spolsky (entre outros, co-fundador e ex-CEO do site de perguntas e respostas para programadores Stack Overflow e fundador do gerenciador de tarefas Trello) sobre as motivações econômicas por trás do investimento em projetos Open Source por parte de companhias privadas. Apesar de escrito em 2002, em face ao sem-precedentes shift de plataforma que ocorre no momento, trata-se de uma ‘lufada de ar atemporal’.
“Smart companies try to commoditize their products’ complements.” - Joel Spolsky
Trecho introdutório e autocontido do livro recente do economista Barry Eichengreen “How Global Currencies Work: Past, Present, and Future”. Revisita os modelos de moedas-reserva globais e contrasta os diferentes padrões sobre os quais a economia mundial operou na era moderna. Através de uma bem-construída analogia com a indústria de software é posta uma reflexão acerca da força efetiva dos efeitos de rede de moedas dominantes no passado, presente e potencial futuro. É irresistível contrastar o posicionamento ponderado e descritivo do texto com o take menos ressalvado (porém bastante afinado) de um certo peer do Eichengreen.
”You cannot replace something with nothing… (what other currency is preferable to the dollar as a reserve and trade currency) when Europe’s a museum, Japan’s a nursing home, China’s a jail, and Bitcoin’s an experiment.” - Lawrence H. Summers
Conversa do economista Tyler Cowen com o professor de MIT (e fundador do China/India Lab) Yasheng Huang. Abrange uma ampla gama de assuntos; desde a anatomia do processo de inovação tecnológico chinês, ao iminente declínio populacional e outros riscos adjuntos, defeitos e repercussões culturais longevas do exame imperial civil, a impressionante estabilidade sucessória na China, entre diversos outros.
Artigo do CTO da Mode (empresa focada em BI), Benn Stancil, relembrando os ciclos de empresas e tecnologias dominantes da indústria de dados ao longo da última década. Centralmente, postula como novos frameworks tecnológicos muitas vezes requerem redesenhos de ferramental paradigmáticos. Com a introdução dos LLMs, podemos estar passando por mais um desses movimentos transformacionais.
Though I don't believe the tools that make up the modern data stack will fail, the modern data stack as a movement seems incompatible with the rise of AI. It's a philosophy that was designed for a world in which reasoning through a data problem with a robot was a fantasy. That philosophy may be no more suitable for the world run on LLMs than MapReduce is for a world run on Snowflake. - Benn Stancil
Carta anual do investidor e empreendedor serial de BioTech (e co-fundador da Moderna…) Noubar Afeyan, refletindo os desafios enfrentados na exploração científica, oportunidades em biotecnologia com os recentes avanços em inteligência artificial (fusão biotech-infotech, e o potencial fim de Eroom’s Law) e a importante distinção entre risco e incerteza.
Thanks to the advances in our ability to generate large amounts of data from both healthy and diseased tissue, combined with artificial intelligence and machine learning capabilities to interpret, learn, and draw insights from that information, we are now turning biological problems into digital problems, and have the capacity to rationally engineer optimal solutions. Simply put, we can increasingly envision a desired health outcome and program a solution to get there. We believe these approaches will increasingly transform the current probabilistic outcomes into increasingly deterministic ones. (…) As historian and biographer Walter Isaacson puts it, what microchips were to the last century, molecules are to this century. Armed with powerful new tools, biotech is poised for exponential progress. - Noubar Afeyan