“I think moats are lame; they are nice in a sort of quaint vestigial way. If your only defense against invading armies is a moat you will not last long. What matters is the pace of innovation - that is the fundamental determinant of competitiveness.” - Elon Musk
Thomas Edison, Tinkerer: Frente ao corrente redesenho fabril de uma série de indústrias físicas: veículos elétricos, baterias, espacial, farmacêutica…; revisitar a história do “mago de Menlo Park” no ápice do período de integração das inovações da segunda revolução industrial torna-se extremamente pertinente.
Quando a engenharia de vanguarda precisa ser revisitada a partir de primeiros princípios, a cadeia de valor tende a inverter e as assumpções tradicionais ligadas à “especialização” correm o risco de entrar em rápida obsolescência.
“In his (Edison’s) eyes, this whole enterprise had a much higher chance of failure if he and his people were not in charge of its implementation and manufacturing steps. Why would you entrust anyone else to make things that nobody else had ever made — switchboards, regulators, meters, house wiring, feeder-and-main junction boxes, sockets — other than him? ‘Since capital is timid,’ he told the leaders of the main company, ‘I will raise and supply it. The issue is factories or death.’”
Artigo de não-ficção do renomado autor americano Cormac McCarthy sobre o “problema de Kekulé” - denominação originada a partir da descoberta da configuração da molécula de benzeno pelo químico August Kekulé durante um sonho.
Trata-se da capacidade de resolução de problemas complexos através do inconsciente e o surgimento da linguagem como invenção humana (não biológica), por conseguinte indicando um relevante contraponto à essencialidade do processo de “next-token prediction” em relação à construção do pensamento deliberativo.
“(…) the fact that the unconscious prefers avoiding verbal instructions pretty much altogether—even where they would appear to be quite useful—suggests rather strongly that it doesn’t much like language and even that it doesn’t trust it. And why is that? How about for the good and sufficient reason that it has been getting along quite well without it for a couple of million years?”
Reid Hoffman, fundador do Linkedin e sócio do fundo de VC Greylock, em conversa abrangente e ponderada com o economista Tyler Cowen: as possibilidades em relação a assistentes autônomos, como a Inteligência Artificial afetará o ecossistema de mídia e a comunicação de ideias, open-source frameworks vs. frameworks proprietários, impactos da IA sobre a educação, questões geopolíticas pertinentes, entre outros.
Um interessante paralelo entre a relação de “jogos finitos” e “infinitos” com a “lei de Goodhart” (“When a measure becomes a target, it ceases to be a useful measure”).
Para uma exploração mais ampla do tema vale a leitura do texto original de Alex Danco (executivo da Shopify e autor de um famoso Newsletter) citado no artigo acima, detalhando as armadilhas sistêmicas que impedem a emergência de uma verdadeira indústria de startups no Canadá. Especula-se contraintuitivamente que o “escrutínio em demasia” por parte dos VCs pode ter o efeito adverso de pré-selecionar agentes focados em “jogos finitos” otimizando variáveis fáceis de definir em contraposição ao crescimento com mindset flexível que costuma reinar nas startups de sucesso: “Not everything that can be counted counts, and not everything that counts can be counted.”
Paul Graham (fundador do Y Combinator) sobre a importância e o esforço requerido em identificar tabus de discurso e pensamento.
“(…) no idea is so overlooked as one that's unthinkable. Natural selection, for example. It's so simple. Why didn't anyone think of it before? Well, that is all too obvious. Darwin himself was careful to tiptoe around the implications of his theory. He wanted to spend his time thinking about biology, not arguing with people who accused him of being an atheist.”
(…)
“When people are bad at math, they know it, because they get the wrong answers on tests. But when people are bad at open-mindedness they don't know it. In fact they tend to think the opposite. (…) It's only by looking from a distance that we see oscillations in people's idea of the right thing to do, and can identify them as fashions.”